quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

bendito fim de ano

Verdade que tenho decaído demais para o lado romântico sentimental em fim de festa repleto de álcool etílico.
Verdade que ando meio sem paciência, ou ao menos sem paciência para o que escrevo, o que sou, o que serei. Isso é tudo culpa deste fim de ano, esse tal sentimento que invade e que me faz sentir como em fim de novela, quando a gente torce pra que tudo dê certo e que a próxima seja melhor ainda.

Ai essa coisa que enche que preenche que toma conta, que me dá asas, que me consome. Aí essa coisa que me mexe, remexe, me vira, me entorta, me comporta. Que me acolhe me renova, bendito seja esse tal de fim de ano.

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

mais uma de amor.

e se um dia eu tiver de morrer, que seja esse teu amor que me sufocou.

condicional

e se eu escalar a parede,
pichar aquele muro,
encher a caixa de e-mails?
Você percebe?
Você entende?
eu encontrei quando não quis mais procurar.
eu TE encontrei e não quis mais procurar.
ou quis, muito pouco fingi.
em todos os corpos, com todos os gostos.
enquanto em mim só um perpetuava.
e no fundo era issoque eu queria.
te achar.
em qualquer outro alguém.

Agora vai pensa, entende, percebe o quanto eu mudei,
o quanto eu cresci enquanto eu tive aqui.
as asas cresceram e a mente voû.
mas você? ...


a certeza mata.

Eu tive tudo sem saber quem era eu.

me permitam então amar.
para todo o sempre
por todo o sempre.
amar o nada.
amar o tudo.
amar o amor.
eu amo.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

em um condinome beija-flor.


eu protegi teu nome por amor.
e que amor foi esse que me tomou meus dias.
me esvasiou por dentro.
me enlouqueceu.
me prendeu em teus devaneios, pra sempre.

pra que mentir fingir que terminou?
se no mais tardar, a corda rompe de algum dos lados.
e como dizem, sempre do lado mais fraco.
rárá, como se isso fizesse diferença.
como se houvesse mesmo lado mais fraco.
tão iludidos, fingimos ser mais fortes.
confesse, você sente o mesmo que eu.

tentar ficar amigos sem rancor?
rárá, não sei qual parte me traz mais ironia,
amigos ou sem rancor.
espalhados por todos os quadros
esparramados pelo chão.
ainda sinto aquele mesmo cheiro de gozo.

Ter me acomodado aqui não me agrada em nada,
meu corpo gelou ou foi o coração.
derrete um outro por cinco minutos
até que venhas de novo e o congele.
até quando?
saia de mim, saudade mata.

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

e quem irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração.


sete a um eu não sou seu.

ou sou?
pra sempre.
prum todo.

com tantos peixes no oceano porque escolher você?

tendo em vista que não há razão nas coisas feitas pelo coração,
e eu sou só coração, não há razão nas coisas que faço.
não há razão em mim.
e em você.

saudades jamais.
sofrer...
palavras jogadas
a lágrima se foi.

sequelei.
gamou.
agora vai sente saudades dela e desaparece de mim.

domingo, 29 de outubro de 2006

fica comigo esta noite.



vamos fazer um trato?
a gente finge se conhecer a milêncios.
inventa uma verdade falaciosamente real.
e diz que se ama mais do que tudo.
desentala as declarações de amor
desmente a tese de nandinho pessoa
de que não existem amores perfeitos
e olha que nós nem vamos ser amantes conformados.
agora me diz não é uma boa?
vamo lá brou.

fica comigo esta noite.

domingo, 24 de setembro de 2006

plantar o mal pra colher o bem;

é engraçado sentir-se desta maneira
ao mesmo tempo em que seu corpo se explode de paixão, mantem um medo. Um medo que assombra, assusta e te impede de aproveitar o melhor que a vida teria a te oferecer.

O problema é que a vida te insiste em oferecer a mesma refeição estragada a qual já ficou mais do que provado que não lhe agradava o sabor. Talvez o amargo enchesse de prazer um outro corpo, mas o seu não. Ou pelo menos não mais.

é engraçado saber que o amargo se tornaria doce com um piscar de olhos, mas que essa mudança culinaristica teria que respeitar um certo ponto no fogão. O bolo passou do ponto.
Hoje o amargo parece permanecer amargo até o fim dos dias. E cada vez mais amargo se adicionado ao aperto no coração, mãos gelada e batimentos acelerados. Pseudopaixão de romance de quinta.

pseudoódio de filme de suspense com serial killer me toma. é como diz na música... "parte de mim, parte de mim quer te ver feliz. Parte de mim, te expulsa e morre" pois bem é assim.

E se partimos ao ponto das carencias e da total falta de confiança, a coisa só piora.

No final ficamos presos a nossas incompetencias e acabamos por preferir o caminho mais fácil, mais a mão, onde sempre se tem certeza. Pena que hoje a óbvia segurança questionou a si mesma.... E porque mesmo estou aqui, se nada mais nos resta?

domingo, 17 de setembro de 2006

a moda da menina muda

coorraaam lá vem a moda
a moda de mudar e ser o que esta em moda
a moda dos peseudo inteligentes
la vem a moda a moda de odiar a moda
sem sair da moda
que muda


la vem a moda
desta vez ao menos pensa
e se a moda muda a moda mudou
a moda agora é fingir que pensa
e que não muda com a moda
até que venha outra e mude a moda
a moda da mudança muda

e se um dia parasse e pensasse

proponho uma reflexão...


sobre o nada,
e uma cadeira;

o de antes de agora em diante

via meu corpo ser o simbolismo do que lhe previa
escondido no subentendido do que merecia

via princípio
caindo no precipício
e esse vício
de tão folgosas palavras
de tanta vontade de ser alada

cai

vai, esquece da dor, do fogo, do desespero
liberta do mundo o pensamento
se joga no todo, profundo

medo do medo que dá

o que é este medo que invade
ai esse aperto no peito...
o que será que me toma
que me imprensa as tripas
me da um nó no peito

calma, é só a noite se aproximando;

mais do mesmo

- mais uma dose pelo seu amor
mais um cigarro pra te esquecer.
fumaça te leva pra onde eu não possa ver;

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Com o perdão da palavra

Como dito no título, com o perdão da palavra, mas... MC dia feliz no seu cú! Mil desculpas mais uma vez pela linguagem tão chula, mas é que eu fico indignada. Ta certo que como boa publicitária que serei em breve, não deveria condenar tal jogada de marketing e sim admirá-la. No entanto, não consigo ignorar minha parte humana e ver um monte de gente defendendo a MC Donald’s e esse seu maldito MC dia feliz calada.

O fato é que quando chega tal data, a MC paga de preocupada com os problemas sociais e assim acaba maquiando sua imagem de símbolo do capitalismo, dos EUA e de tantas outras coisas, sempre de índoles tão duvidosas. E não é coisa de louco não, tem muita gente que por protesto não come lá, não toma Coca Cola e é mais feliz assim. Sou um exemplo vivo (não que isso seja prova de sanidade, verdade.)

Acontece que o mundo de consumidores não é feito apenas dos que comem e não estão nem aí pra essa coisa toda de protesto e dos rebeldes sem causa (como eu, verdade!) que fazem de um singelo hambúrguer seu maior inimigo. Não! Também tem os indecisos, sabe os indecisos? Aqueles capazes de mudar o resultado de uma eleição. Ai os indecisos, o que seria da propaganda sem eles? Presas tão fáceis. São principalmente estes, que ao verem coisas como o tal MC dia num sei das quantas, se armam de um ideal e de toda uma vontade de mudar o mundo. Vontade essa que poderia ser chamada de fome, verdade. Mas em todo caso não os critiquemos, ao menos um dia sob uma desculpa qualquer eles promoveram o bem social.

Verdade é que acho apenas que o nome deveria mudar para MC dia da maquiagem, e que nós, deveríamos não nos vender por tão pouco. O fato é que a MC não é mais, ou menos “boazinha” por ter uma atitude assim, ela apenas é interessada em dinheiro como qualquer outro empreendimento comercial neste mundo capitalista, continua sendo um símbolo do imperialismo, sendo a empresa que de vez em sempre é fechada pela vigilância sanitária, e cujos próprios garçons denunciam que o hambúrguer que cai no chão é reaproveitado.

Mas sabe, hoje pensei melhor sobre esse meu radicalismo de não comer lá, afinal a MC não é tão má assim, tem os defeitos de qualquer fast-food e sabe, ao menos reserva um dia no ano pra reverter seus lucros pra um projeto social. É pó, é até uma coisa admirável, quando eu vejo que num período de 1.095 dias ela abriu mão de seus lucros em 3, vou repetir ta? Em 1.095 ela reserva 3 dias pra reverter toda a renda. Pó é uma perda tão grande pra eles que dá até pra achar o hambúrguer com tempero de sola de sapato mais saboroso.

Ai meu deus, é brincadeira o que a gente tem que agüentar. ;p

domingo, 27 de agosto de 2006

Meus sentimentos a Plutão

Venho aqui registrar minha indignação, pois não é que com essa mania que o homem tem de entender, saber e classificar tudo, acabou passando por cima dos sentimentos de Plutão. E não me ache ridícula, ridículo é você! De onde mesmo você tirou essa certeza que só a sua espécie é capaz de pensar e ter sentimento? Resumir Plutão a um planeta anão? Ah não! Mai, mai, mai...

É tão ridícula essa necessidade de classificar tudo ORAS! Quem mesmo que te fez acreditar no certo e errado? E essa tal de "sociedade" que ninguém sabe ninguém viu e eu nesses meus 16 anos de vida, sei bem que é muito pouco, mas ainda não conheci ninguém que se diga integrante dela. E se eu faço mesmo parte dessa tal de sociedade, porque eu só obedeço e não participo da "comissão criadora de dogmas"?

A verdade é que o discurso dos sentimentos de Plutão me torna uma louca e a desculpa de que agora nossas crianças terão um planeta a menos pra se preocupar parece infundada quando a gente conhece uma coisa chamada TABELA PERIÓDICA. Acho que nessa história toda, nem foi a ciência, nem os homens, tão pouco as crianças que saíram ganhando, a vencedora mesmo foi a maravilhosa "minha velha" que a partir desta noite nos trará um prato a menos.

sábado, 26 de agosto de 2006

crise dos 16

Hei mãe, se eu te contar o que tem acontecido você nem vai acreditar....
O mundo já não é o mesmo e nem eu, nem eu estou lá,
Hoje em dia ninguém se senta numa fogueira e se diverte num bailinho.
Mas, a única coisa que você devia entender, é que eu não sou má.
Foi só o mundo que mudou.

Eu não faço coisas erradas, é só que isso tudo agora é permitido.
mas só você não entende.

Sabe mãe, durante tempos não soube o que queria. Mas é que eu vivia no reflexo de você.
Eu era só o que tentava ser quando você não estava,
porque só assim eu sabia... você me amava!
Acontece mãe, que assim não sou feliz.

Vou sair amanhã e gritar pro mundo inteiro que EU só eu, sou a dona de mim!
E aí, eu vou sorrir largo, bem largo.
Porque aí sim, eu vou ser a dona de mim.


Lucy Todoieviski http://ubbibr.fotolog.com/prosaica/

canção de um amor vendido

choro pétalas em sua chegada
chovo lágrimas em sua partida
tenho em mente a hora da largada
embora meu corpo esteja de saída

fujo do corpo que me fustiga
fustigo aquele que me dá nojo
tenho um anjo que me protege a vida
E você é o outro o que me tira o couro

Corro muito estou de partida
Sinto pouco desta difícil vida
Vendo meu corpo que é ferida viva
escondo um outro, esse nem por ouro

E em tua presença minha tristeza seca
pois dos muitos que tenho o único que quero
fazei-tu de meu corpo puro
pois saiba, é só por você que aceito este inferno

A dama das mazelas

E o que acontece é que esta dama que tanto ama e se preocupa também erra se atrasa e adoece. O problema é que de tão justificável seu erro a tornou perfeita, seu atraso um jogo de marketing e sua doença grave demais pra lhe dar a culpa, e agora passa seu tempo tentando convencer a si mesma através de falsos discursos que suas falsas mazelas são verídicas.

O fato é que a cabrocha reclama do que não deveria reclamar e se arma de um todo que logo, logo vai lhe causar um enfarte.

Perceba primeiro moça, qual o seu real problema e por favor não me encha o saco antes de entender que você é feliz sem saber. Lucy Todoievisk http://www.fotolog.net/prosaica

Ser Redundante

Entre meu eu e o mundo há um todo, um todo tão cheio, mas principalmente vazio. Contraditório, verdade, mas há tempos percebi que a contradição me atrai bastante. Voltando ao que há entre a minha existência e o meu existir, devo dizer que nem ao certo sei. Sorte saber ao menos que existo, o que não é dom pra qualquer um, é coisa de cabra valente e arretado, que não tem medo da vida e se propõe a viver e isso, como dito anteriormente, é pra pouquíssimos. .

Antes que me entregue totalmente a redundância e me julguem fugitiva do tema, devo pedir desculpas. Pois de nova aprendi que escritor bom era aquele que escolhia um tema de seu domínio e aí desandava a proferir palavras bonitas e pensamentos cheios de lógica, lindo! Todos com ar de que foram criados naquele instante mesmo. Mas o que se passa aqui é só alguém que quer falar do que é sem nem ao menos se conhecer, quer falar do que sente embora a única coisa que saiba é que sente! E então se perde em seus pensamentos e acaba por nada dizer. Um coração que sonha e toma a caneta à mão numa tentativa inútil de traduzir-se. E com o perdão da redundância, mas, como tudo que é inútil sua tentativa é em vão.

Vou-me e volto depois, quem sabe quando descobrir quem sou quem sabe quando souber o que sinto, ou simplesmente quando meu coração aprender a escrever.

Lucy Todoievisk http://www.fotolog.net/prosaica