domingo, 24 de setembro de 2006

plantar o mal pra colher o bem;

é engraçado sentir-se desta maneira
ao mesmo tempo em que seu corpo se explode de paixão, mantem um medo. Um medo que assombra, assusta e te impede de aproveitar o melhor que a vida teria a te oferecer.

O problema é que a vida te insiste em oferecer a mesma refeição estragada a qual já ficou mais do que provado que não lhe agradava o sabor. Talvez o amargo enchesse de prazer um outro corpo, mas o seu não. Ou pelo menos não mais.

é engraçado saber que o amargo se tornaria doce com um piscar de olhos, mas que essa mudança culinaristica teria que respeitar um certo ponto no fogão. O bolo passou do ponto.
Hoje o amargo parece permanecer amargo até o fim dos dias. E cada vez mais amargo se adicionado ao aperto no coração, mãos gelada e batimentos acelerados. Pseudopaixão de romance de quinta.

pseudoódio de filme de suspense com serial killer me toma. é como diz na música... "parte de mim, parte de mim quer te ver feliz. Parte de mim, te expulsa e morre" pois bem é assim.

E se partimos ao ponto das carencias e da total falta de confiança, a coisa só piora.

No final ficamos presos a nossas incompetencias e acabamos por preferir o caminho mais fácil, mais a mão, onde sempre se tem certeza. Pena que hoje a óbvia segurança questionou a si mesma.... E porque mesmo estou aqui, se nada mais nos resta?

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito perfeito o que tu escreveu, fiquei besta.