quarta-feira, 5 de novembro de 2008

entre as linhas das entre linhas e as estrelinhas

E anda pela rua, enquanto troca as pernas troca palavras,
ares...
Seus sonhos se perdem entre o existir mental e a realidade.
O cheiro do mar penetra-lhe as narinas,
faz tempo seu olho está marejado.

O breve hiato entre o querer ser e o existir
toda a sua complexidade é vã;
todo o sentimento é em vão;
a existência é vã;
a distração levou-lhe a última gota do cheiro daquela rosa e de quebra ainda rasgou-lhe o medo.
perdeu-se entre as linhas.

Desparta.

Não quero o mérito de Esparta,
tampouco consigo a glória de Atenas.
Não quero Galileu,
me quero mais Sócrates.
Sorrisos plásticos, inflamáveis.
Confiança voôu...
Não me quero mais fundo do que estou,
não é tão raso de onde falo.
Não, não nasci espartana,fui expulsa de Atenas.
Sou Galileu tomando cicuta no chá das seis,
e Sócrates pedindo perdão.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A má - drugada me trouxe e eu, envolta em meus vulgares trocadilhos me perdi.
Quais são as respostas?Não há resposta certa?

Não se mude pra tão longe,não vá tão longe do que eu pensei que fosses.
Melhor as coisas na cabeça,o ensaio, as falas,

o monólogo sem reação.
Cat power gritou que não te culpava e eu também não te culpo...

Na verdade a culpa é toda desse jeito que não sabe quando cala ou quando fala, quando muda ou quando grita...