segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

viva maria ia ia ia ia ia

Pusera a flor no cabelo como de costume. Costume, aliás, que a fez deixar de ser apenas Maria e tornar-se Maria Flor. Era assustador, percebia pouco à pouco que tudo que sonhava poderia se tornar realidade, não sabia se queria mesmo, na prática era bem mais fácil só sonhar. O destino estava em suas mãos, e como doía. O sonho em sua realidade assustava. Mal sabia se o sonho era um sonho sonhado por ela mesma.

Ai, Maria Flor, como é preguiçosa, o mundo em tuas mãos e tu se escondendo.
Ai, Maria Flor, como é cobarde, pensa que é o fim da tua vida, mas é só o principio.

Santa petulante acredita que já viveu tudo, não enxerga a realidade além mar, mas não te culpo pequena Maria, quando deixares de ser pequena de alma entenderás o que falo.
Agora vai, o povo no salão te chama.