quarta-feira, 15 de novembro de 2006

mais uma de amor.

e se um dia eu tiver de morrer, que seja esse teu amor que me sufocou.

condicional

e se eu escalar a parede,
pichar aquele muro,
encher a caixa de e-mails?
Você percebe?
Você entende?
eu encontrei quando não quis mais procurar.
eu TE encontrei e não quis mais procurar.
ou quis, muito pouco fingi.
em todos os corpos, com todos os gostos.
enquanto em mim só um perpetuava.
e no fundo era issoque eu queria.
te achar.
em qualquer outro alguém.

Agora vai pensa, entende, percebe o quanto eu mudei,
o quanto eu cresci enquanto eu tive aqui.
as asas cresceram e a mente voû.
mas você? ...


a certeza mata.

Eu tive tudo sem saber quem era eu.

me permitam então amar.
para todo o sempre
por todo o sempre.
amar o nada.
amar o tudo.
amar o amor.
eu amo.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

em um condinome beija-flor.


eu protegi teu nome por amor.
e que amor foi esse que me tomou meus dias.
me esvasiou por dentro.
me enlouqueceu.
me prendeu em teus devaneios, pra sempre.

pra que mentir fingir que terminou?
se no mais tardar, a corda rompe de algum dos lados.
e como dizem, sempre do lado mais fraco.
rárá, como se isso fizesse diferença.
como se houvesse mesmo lado mais fraco.
tão iludidos, fingimos ser mais fortes.
confesse, você sente o mesmo que eu.

tentar ficar amigos sem rancor?
rárá, não sei qual parte me traz mais ironia,
amigos ou sem rancor.
espalhados por todos os quadros
esparramados pelo chão.
ainda sinto aquele mesmo cheiro de gozo.

Ter me acomodado aqui não me agrada em nada,
meu corpo gelou ou foi o coração.
derrete um outro por cinco minutos
até que venhas de novo e o congele.
até quando?
saia de mim, saudade mata.