domingo, 24 de setembro de 2006

plantar o mal pra colher o bem;

é engraçado sentir-se desta maneira
ao mesmo tempo em que seu corpo se explode de paixão, mantem um medo. Um medo que assombra, assusta e te impede de aproveitar o melhor que a vida teria a te oferecer.

O problema é que a vida te insiste em oferecer a mesma refeição estragada a qual já ficou mais do que provado que não lhe agradava o sabor. Talvez o amargo enchesse de prazer um outro corpo, mas o seu não. Ou pelo menos não mais.

é engraçado saber que o amargo se tornaria doce com um piscar de olhos, mas que essa mudança culinaristica teria que respeitar um certo ponto no fogão. O bolo passou do ponto.
Hoje o amargo parece permanecer amargo até o fim dos dias. E cada vez mais amargo se adicionado ao aperto no coração, mãos gelada e batimentos acelerados. Pseudopaixão de romance de quinta.

pseudoódio de filme de suspense com serial killer me toma. é como diz na música... "parte de mim, parte de mim quer te ver feliz. Parte de mim, te expulsa e morre" pois bem é assim.

E se partimos ao ponto das carencias e da total falta de confiança, a coisa só piora.

No final ficamos presos a nossas incompetencias e acabamos por preferir o caminho mais fácil, mais a mão, onde sempre se tem certeza. Pena que hoje a óbvia segurança questionou a si mesma.... E porque mesmo estou aqui, se nada mais nos resta?

domingo, 17 de setembro de 2006

a moda da menina muda

coorraaam lá vem a moda
a moda de mudar e ser o que esta em moda
a moda dos peseudo inteligentes
la vem a moda a moda de odiar a moda
sem sair da moda
que muda


la vem a moda
desta vez ao menos pensa
e se a moda muda a moda mudou
a moda agora é fingir que pensa
e que não muda com a moda
até que venha outra e mude a moda
a moda da mudança muda

e se um dia parasse e pensasse

proponho uma reflexão...


sobre o nada,
e uma cadeira;

o de antes de agora em diante

via meu corpo ser o simbolismo do que lhe previa
escondido no subentendido do que merecia

via princípio
caindo no precipício
e esse vício
de tão folgosas palavras
de tanta vontade de ser alada

cai

vai, esquece da dor, do fogo, do desespero
liberta do mundo o pensamento
se joga no todo, profundo

medo do medo que dá

o que é este medo que invade
ai esse aperto no peito...
o que será que me toma
que me imprensa as tripas
me da um nó no peito

calma, é só a noite se aproximando;

mais do mesmo

- mais uma dose pelo seu amor
mais um cigarro pra te esquecer.
fumaça te leva pra onde eu não possa ver;